Nos últimos anos, as prefeituras das principais cidades do Brasil investiram pesado em radares eletrônicos para flagrar motoristas infratores. O aumento da fiscalização resultou em maior aplicação de multas, o que torna os órgãos de trânsito um dos setores públicos mais odiados pela população. Quem nunca ouviu um amigo reclamar da “indústria da multa” após ser punido por uma “besteirinha”? A realidade é que a indústria da multa está longe de existir no país, uma vez que há muito mais infrações cometidas do que de fato punidas. Basta parar durante alguns minutos em qualquer esquina movimentada para flagrar inúmeras infrações: excesso de velocidade, dirigir com o celular à mão, conversão indevida, entre as dezenas de atrocidades que se tornaram rotina no dia a dia das cidades.
Nos últimos cinco anos, diversos legisladores criticaram a alta receita do poder público “às custas” do erro alheio nas tribunas de câmaras e assembleias pelo Brasil, mas na prática, pouca coisa mudou. E de fato tentaram acabar com os radares móveis em 2019, o restante dos discursos foram meramente populistas, para atrair a simpatia dos cidadãos infratores.
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